A Revolução Sexual Americana – Cap. 1

A Revolução No Comportamento Sexual

A Revolução Sexual Americana foi escrita pelo sociólogo Pitirim Sorokin. Publicado originalmente em 1954 e chegando ao Brasil somente em 1961. O interessante desse livro é que o autor relata a mudança do comportando dos americanos no tocante ao sexo.


Ele é tão fascinante que resolvi falar sobre ele de acordo com cada capítulo. Nessa publicação farei algumas considerações interessantes sobre essa mudança de comportamento abordados pelo autor no primeiro capítulo:


Na década de 50 as pessoas passaram a perder a capacidade de se adaptar umas com as outras. Em decorrência disso, o aumento do divórcio e a desintegração da família era eminente.


Com isso, também começou a decadência paternal e maternal, já que aqueles casais que optaram por continuar casados passaram a não terem filhos ou a terem poucos.

Observem esses dados apresentados pelo autor que corroboram com o parágrafo anterior:

“A percentagem de famílias com seis ou mais pessoas era de 51,8 em 1790, de 32,8 em 1900, de 20,1 em 1930 e apenas 15,7 em 1940. A percentagem de casais sem filhos atinge agora entre 15 e 20, e a de casais sem filhos ou com um só é de 40% de todas as famílias”.

(SOROKIN, 1954, p. 16)


Outro ponto importante é o aumento do abandono de um dos pais quando o divórcio acontecia:

“em consequência do crescente número de divórcios, separações e abandonos, cerca de 12.000.000, dos 45.000.000 de crianças nos Estados Unidos, não vivem com ambos os pais”. Ou seja, quase 30% das crianças não viviam com um dos pais.

(SOROKIN, 1954, p. 16)


Aí você se pergunta, o que levou a tudo isso?


E eu te respondo que é a Revolução Sexual entrando pela porta da frente da casa de algumas famílias e tocando valores importantíssimos que passaram a deixar de existir e foram ridicularizados por grande parte da sociedade. Hoje então nem se fala em valores porque a ignorância das pessoas não tem fim.
Gente, lembrando que a revolução sexual não surgiu nessa época ela é muito mais antiga. Aqui o autor aborda a mudança considerável do comportamento das pessoas naquela época onde o sexo se tornou o motivo para se fazer qualquer coisa.


O pior é que a imprensa, naquele tempo, se quer tocava nesse assunto, aliás, até os dias atuais eles não fazem questão de mencioná-lo. E se o fazem, é na sua grande maioria, para incentivar a desestruturação da família.


Em consequência do aumento do divórcio, deu-se início, é claro, a promiscuidade sexual, além do crescente vício sexual que a gente vê no pior nível possível nos dias atuais.


Finalizo então com o seguinte trecho do primeiro capítulo:


“O impulso sexual é declarado atualmente a mola-mestra do comportamento humano. Em nome da ciência é aconselhada a sua mais plena satisfação como condição necessária para a saúde e felicidade do homem. As inibições sexuais são consideradas a fonte principal de frustrações, doenças mentais, físicas e criminalidade. A castidade é ridicularizada como superstição e falsa pudícia. A lealdade nupcial é estigmatizada como antiquada hipocrisia. A maternidade é interpretada como mamãezada, que serve só para arruinar a vida dos filhos. Os filhos e as filhas são pintados como cheios de complexos de sedução de sua mãe e pai, respectivamente. A libertinagem e a façanha sexual são orgulhosamente romantizadas”.

(SOROKIN, 1954, p. 23)


Agora pensa um pouco e analisa se você já não leu uma matéria que abordou uma dessas situações na citação acima e faça uma boa reflexão sobre essas barbaridades.

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